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21/05/2020

VideoSaúde celebra 32 anos com filmes com recursos especiais

VideoSaúde Distribuidora (Icict/Fiocruz)


Animações em linguagem de cordel sobre doenças negligenciadas e uma ampla lista de filmes e vídeos com recursos de acessibilidade para pessoas cegas e com problemas de visão – audiodescrição - e ainda para deficientes auditivos, com janela em Libras (Língua Brasileira de Sinais). Assim a VideoSaúde, produtora, distribuidora e polo de guarda de referência de acervos audiovisuais sobre saúde coletiva e ciência, marca a semana em que completa 32 anos (20 de maio) de atividades e os 120 anos da Fiocruz. As iniciativas atendem a diretrizes das políticas de comunicação e de acesso aberto da Fundação. 

Nada menos que 59 filmes com recursos de acessibilidade passam a compor e ampliar o catálogo da VideoSaúde. Todos já estão acessíveis no canal do YouTube da produtora e distribuidora ou podem ser solicitados via canais de comunicação do setor. São 22 novos filmes com janela em Libras e 37 com recurso de audiodescrição. Os temas incluem agroecologia, determinantes sociais, saúde coletiva, saúde mental, saúde da mulher e da criança, ciência, história da saúde, biografia, envelhecimento, entre outros. 

“São 59 títulos que representam uma ação contínua em atender a todos de maneiras diferentes, considerando suas singularidades. Começamos a criar versões de filmes com recursos de acessibilidade há cerca de dois anos, com grande procura e interesse do público, uma vez que existe uma carência de produções com essas características”, conta Claudia Lima, subcoordenadora da VideoSaúde. 

De fato, a iniciativa pode atender a uma parcela significativa da população. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há no Brasil perto de 6,5 milhões de pessoas com alguma deficiência visual: 528 mil pessoas são incapazes de enxergar (cegos) e em torno de seis milhões pessoas possuem baixa visão ou visão subnormal (grande e permanente dificuldade de enxergar). Estudo feito pelo Instituto Locomativa no ano passado, por sua vez, estimou a existência de 10,7 milhões de pessoas com algum grau de deficiência auditiva.

“Popularizar a linguagem e ampliar o acesso ao audiovisual é a missão da VideoSaúde. Especialmente neste momento, onde a grande mídia parece perceber a importância do SUS e das questões de saúde pública para a sociedade brasileira”, destaca Paulo Lara, coordenador da VideoSaúde.

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