Início do conteúdo

03/03/2023

Museu da Vida Fiocruz apresenta nova marca

Cristiane Albuquerque (COC/Fiocruz)


Espaço privilegiado da Fiocruz para o diálogo com a sociedade por meio de ações de divulgação científica e de valorização do patrimônio cultural, o Museu da Vida acaba de ganhar uma nova marca: Museu da Vida Fiocruz. Mais colorida e cheia de elementos que remetem à ciência e aos azulejos do icônico castelo que é símbolo da Fundação, a marca espelha um novo momento do museu, que vem ampliando a oferta de atividades ao público a partir da requalificação de seu núcleo histórico construído no início do século 20 no Rio de Janeiro.

Desde 1999, ciência e arte andam de mãos dadas no Museu da Vida Fiocruz, localizado em uma ampla área verde no campus da Fiocruz em Manguinhos, na zona norte da capital fluminense. A programação, inteiramente gratuita, inclui peças teatrais, exposições, contação de histórias, além de visitas ao Castelo da Fiocruz e outros espaços históricos. Agora, o museu caminha para consolidar a experiência de um campus-parque a seus visitantes.

Para Marcos José de Araújo Pinheiro, diretor da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), unidade da instituição dedicada à história das ciências e da saúde, à divulgação científica e ao patrimônio cultural, a nova marca dialoga com o momento atual do museu. “No cerne da ideia de uma nova marca, está a possibilidade de ampliação das atividades de divulgação científica com maiores e novos públicos, num diálogo direto e permanente com a cidade e com o importante patrimônio cultural da saúde e da Fiocruz, em todas as suas representações e suportes”, afirma.

Exposições, peças teatrais e visitas ao Castelo da Fiocruz fazem parte do circuito de visitação do museu (foto: Gabriela Andrade)

 

“Com a nova marca, o Museu da Vida Fiocruz destaca alguns valores muito importantes para a instituição, como a ciência, a história e o patrimônio cultural, que são pilares desse diálogo com a sociedade. A ideia é mostrar a ciência viva, em movimento, como algo produzido no passado e no presente da Fiocruz e ao lado da sociedade”, completa Diego Vaz Bevilaqua, vice-diretor de Patrimônio Cultural e Divulgação Científica da COC/Fiocruz.

Circuito de visitação promove diálogos sobre ciência de forma divertida

Entre as atividades que já fazem parte do circuito de visitação do Museu da Vida Fiocruz está o Parque da Ciência, espaço em que a criançada pode se divertir explorando um modelo de célula animal gigante e aprender em esculturas que mostram como funciona a fala e a audição. No campus, também é possível andar pelo Caminho Oswaldo Cruz e fazer um trecho do trajeto ao ar livre que o patrono da Fiocruz percorria entre a estação de trem e as primeiras instalações construídas no campus no início do século passado.

O Parque da Ciência é uma das atrações do Museu da Vida Fiocruz (foto: Gabriela Andrade)

 

Quando o assunto são as edificações históricas, o Castelo da Fiocruz é uma atração à parte. Não há quem não fique surpreso e encantado com a beleza do ‘Palácio das Ciências’. O prédio em estilo neomourisco, idealizado pelo cientista Oswaldo Cruz para ser símbolo da Ciência e da Saúde Pública no Brasil, chama a atenção pelos detalhes em ambientes internos e externos. E para o visitante que quer explorar seu lado cientista, a Pirâmide é um espaço que permite fazer diversos experimentos e atividades sobre as vidas micro e macroscópica.

Edifício histórico, Cavalariça da Fiocruz abriga mostra sobre vida e saúde

Marco desta fase do Museu da Vida Fiocruz, sua mais nova exposição de longa duração, aberta ao público em 2022, convida os visitantes a uma reflexão sobre vida e saúde a partir de diferentes escalas. Da microbiologia à saúde como fenômeno social, a mostra coloca em pauta questões atuais, como a vacinação e a interferência das atividades humanas no equilíbrio dos ecossistemas.

Marco desta fase do Museu da Vida Fiocruz, a exposição convida os visitantes a uma reflexão sobre vida e saúde a partir de diferentes escalas (foto: Gabriela Andrade)

 

A exposição interativa e acessível Vida e saúde: relações (in)visíveis ocupa o edifício da Cavalariça, que acolheu a nascente produção de soros contra doenças que afligiam o Brasil no início do século 20. O edifício foi inteiramente restaurado pelo Departamento de Patrimônio Histórico da Fiocruz e recebeu adaptações para receber a nova exposição, a primeira resultante do plano de requalificação do núcleo histórico da instituição.

Planos preveem novas exposições e espaços ao ar livre

Outras atrações já estão em gestação, incluindo novas exposições para o Castelo da Fiocruz e para o Pombal, espaço que abrigava pequenas cobaias nos primeiros anos de atividades da instituição que deu origem à Fiocruz. A Praça Pasteur, importante área de convívio do campus, também passará por uma intervenção para oferecer uma nova experiência ao ar livre aos visitantes.

A Pirâmide é um espaço que permite fazer diversos experimentos (foto: Gabriela Andrade)

 

Chefe do Museu da Vida Fiocruz, Héliton Barros afirma que a associação do nome da Fundação ao do museu reforça o compromisso da instituição com a divulgação científica. “O Museu da Vida Fiocruz é o espaço de interação entre a Fiocruz e a sociedade, é a frente de divulgação e popularização da ciência da instituição. A inclusão do nome da Fiocruz na nova marca é um reconhecimento ao trabalho que o museu vem realizando ao longo de mais de duas décadas de existência”, diz.

Voltar ao topo Voltar