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07/07/2009

Grupo estuda papel do óxido nítrico no controle do parasita e no desenvolvimento de lesões

Ricardo Valverde


Tendo à frente os pesquisadores Phileno Pinge Filho e Luiz Vicente Rizzo, do Departamento de Patologia Geral da Universidade Estadual de Londrina (UEL), um grupo de trabalho vem desenvolvendo pesquisas relacionadas à imunofarmacologia, investigando o papel de mediadores inflamatórios na doença de Chagas aguda experimental, na tentativa de  entender os mecanismos causadores de lesões cardíacas, estresse oxidativo, anemia e sobrevida dos animais.


A infecção experimental com o protozoário Trypanosoma cruzi provoca intensa resposta inflamatória e aumento de óxido nítrico (NO) no miocárdio. Devido às suas diferentes propriedades, o óxido nítrico pode ter um papel importante tanto no controle do parasita como também no desenvolvimento das lesões. O trabalho do grupo da UEL indica que as isoformas responsáveis pela produção de NO (óxido nítrico sintase induzível e constitutiva) exercem diferentes papeis no controle da carga parasitária e produção de citocinas durante a fase aguda da doença de Chagas murina. Os dados mostram a complexa relação entre as isoformas de NO e os mecanismos de defesa. Terapias humanas baseadas no óxido nítrico não são fáceis de realizar e demandam cautela, portanto o grupo pretende realizar mais estudos para aplicações destes achados no combate à doença de Chagas. O trabalho será apresentado em forma de pôster pela pesquisadora Carolina Panis.


Publicado em 7/7/2009.

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