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28/06/2007

Instituído o Programa Integrado de Esquistossomose da Fiocruz

Elizabeth Fleury


Depois de mais de duas décadas promovendo encontros bienais, simpósios internacionais com os trabalhos publicados em suplementos especiais da revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, produzindo várias publicações, integrando colegas das várias unidades e suas linhas temáticas, os pesquisadores que trabalham com esquistossomose na Fiocruz estão comemorando a institucionalização de seus esforços com a oficialização do Programa Integrado de Esquistossomose da Fundação. É o primeiro resultado da 11ª Reunião dos Pesquisadores em Esquistossomose da Fiocruz, ocorrida em maio, em Ouro Preto (MG).


 O <EM>Schistossoma mansoni</EM>. Na foto, o mais fino é a fêmea e o mais grosso, o macho

O Schistossoma mansoni. Na foto, o mais fino é a fêmea e o mais grosso, o macho


A iniciativa da Fiocruz busca, como já tentavam os pesquisadores por iniciativa própria, promover a integração das atividades de pesquisa, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços de referência em esquistossomose entre as diferentes unidades técnico-científicas desta instituição. Isso, com o objetivo de aprimorar o conhecimento básico e aplicado sobre a esquistossomose tendo em vista o controle nos níveis global, nacional, regional e local, com ênfase nas ações desenvolvidas do Sistema Único de Saúde (SUS).


Na reunião estivevam presentes o vice-presidente de Serviços de Referência e Ambiente, Ary Carvalho de Miranda, e o gerente nacional do Programa de Controle da Esquistossomose da Secretaria de Vigilância em Saúde/MS, Ronaldo dos Santos Amaral. Em Ouro Preto estavam reunidos pesquisadores de unidades como o Instituto Oswaldo Cruz (IOC), a Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp), e os centros de pesquisa René Rachou, Gonçalo Muniz e Aggeu Magalhães. Além dos vários assuntos debatidos, os 70 especialistas presentes ao encontro elegeram a nova coordenação e indicaram outros conselheiros: substituindo Paulo Marcos Zech Coelho, Omar Carvalho, do Instituto René Rachou, foi escolhido para o cargo de coordenador geral do Programa Integrado de Esquistossomose. Também pesquisadora do René Rachou, Liana Konovaloff Jannotti Passos, foi para a Secretaria Executiva.


Os demais membros da coordenação do programa são os coordenadores regionais Eridan Coutinho (Instituto Aggeu Magalhães), Zilton Andrade (Instituto Gonçalo Muniz), Naftale Katz (Instituto René Rachou), e Carlos Eduardo Grault (Instituto Oswaldo Cruz/ Escola Nacional de Saúde Pública). Comitê Assessor: Constança Simões Barbosa (IAM); Henrique Leonel Lenzi (IOC); José Roberto Machado e Silva (IOC); José Rodrigues Coura (IOC); Mirian Tendler (IOC); Otávio Sarmento Pieri (IOC); Rodrigo Correa de Oliveira (IRR), Virgínia Torres Schall (IRR) e Wladimir Lobato Paraense (IOC). Comitê Externo: Aluízio Rosa Prata (UFTM); Ana Lúcia Coutinho Domingues (UFPE); Edgar Marcelino de Carvalho Filho (UFBa) e Ronaldo dos Santos Amaral (SVS/MS).


“Recebemos com entusiasmo a notícia da portaria, que repercutiu favoravelmente entre todos os nossos colegas. É a formalização das relações que eram extra-oficiais,”comenta Omar Carvalho. Ainda como desdobramento da reunião já foi iniciada a negociação para aquisição de um microscópio de microdisecção à laser, recomendado pelo programa. Um dos integrantes do Comitê Assessor do Programa Integrado de Esquistossomose, Henrique Lenzi deverá negociar com a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde a compra do novo equipamento cujos contatos iniciais passaram pela Vice-presidência da Pesquisa da Fiocruz. ´


“Também já estamos dando os primeiros passos para o recredenciamento das unidades da Fiocruz, participantes do Pide, como centros colaboradores da Organização Mundial da Saúde para pesquisas básicas e aplicadas em  esquistossomose”, anuncia o novo coordenador do Programa Integrado de Esquistossomose da Fundação, Omar Carvalho.


Mais:


Saiba mais sobre a esquistossomose aqui.

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