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18/04/2007

Recife recebe a ópera 'O cientista' com duas récitas


O Recife é a segunda cidade do Brasil a receber a ópera O cientista. O espetáculo, que foi a primeira ópera brasileira a estrear no Teatro Municipal do Rio de Janeiro nos últimos 45 anos, trata da vida do cientista Oswaldo Cruz, o principal expoente da ciência no país. A capital pernambucana terá duas récitas, sendo a última nesta quarta-feira (18/04), no Teatro Santa Izabel. No domingo (15/04) houve um ensaio dirigido a professores e estudantes para explicar o que é uma ópera e qual o papel de Oswaldo Cruz no mundo científico.


 O barítono Sebastião Teixeira interpreta o papel de Oswaldo Cruz (Foto: Ana Limp)

O barítono Sebastião Teixeira interpreta o papel de Oswaldo Cruz (Foto: Ana Limp)


O espetáculo conta com o apoio do Governo de Pernambuco, por meio do Lafepe – com financiamento de R$ 100 mil – e da Prefeitura do Recife. Em visita ao governador Eduardo Campos, o presidente da Fiocruz, Paulo Buss, mencionou a promoção do espetáculo e obteve resposta positiva da colaboração do governo. O presidente da Fundação também visitou o prefeito em exercício, Luciano Siqueira, que garantiu apoio ao espetáculo, cedendo o teatro. O custo da ópera é de R$ 250 mil.


A récita de hoje no Teatro Santa Izabel começará às 20h, com entrada gratuita. Os interessados devem retirar os ingressos duas horas antes, na bilheteria do teatro. São apenas 700 ingressos, o que corresponde ao número de assentos da casa. Os solistas serão acompanhados pela Orquestra Sinfônica do Recife e pelo coro da Universidade do Recife. Os atores e capoeiristas que compõem o elenco foram escolhidos pelo diretor Eduardo Álvares.


No palco, o barítono Sebastião Teixeira interpreta o papel de Oswaldo Cruz  e Claudia Riccietelli o de sua esposa, Emilia. Adriana Clis é a mulher e Maurício Luz faz Rodrigues Alves, então presidente do Brasil. O melhor amigo de Oswaldo Cruz, Sales Guerra, será vivido por Giovani Tristacci.


A peça estreou no Rio de Janeiro, em dezembro de 2006, atraindo mais de oito mil espectadores. Depois do Recife, o espetáculo deve estrear, em maio, em Salvador. As cidades foram escolhidas porque abrigam unidades da Fiocruz, que são o Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães (CPqAM) e o Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz (CPqGM), respectivamente. Depois do Brasil, a ópera será apresentada em Roma.


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