Agência Fiocruz de Notícias

Em 1993, foi conduzido o primeiro ensaio clínico em Aids no Instituto de Pesquisa Evandro Chagas (Ipec), que visava avaliar a eficácia de um produto candidato à vacina anti-HIV. Desde então, o grupo cresceu, englobando outras unidades da Fiocruz, como o Instituto Oswaldo Cruz (IOC), o Centro de Informação Científica e Tecnológica (Cict), o Instituto Fernandes Figueira (IFF) e a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp).

Além dos parceiros dentro da Fundação, o grupo trabalha em conjunto com outras instituições, como o Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro, o Hospital Geral de Nova Iguaçu, o Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre (RS), entre outros.

Uma das primeiras áreas de estudo dos pesquisadores foi a co-infecção HIV e micobactérias. Dentro dessa linha, o grupo desenvolveu um método de diagnóstico laboratorial das micobactérias, além de contribuir para a definição de critérios de diagnóstico de tuberculose em pacientes com Aids. Já na área de educação continuada, foi estabelecida uma parceria com a John Hopkins University para organização de uma conferênci a anual em HIV e Aids no Rio de Janeiro, que permite a atualização de cerca de 800 profissionais de saúde.

A partir de 1995, com a mudança do perfil da epidemia de Aids, com seu avanço entre mulheres e crianças, o grupo iniciou uma parceria com o IFF na pesquisa da transmissão perinatal do HIV e na definição de condutas para a assistência desses pacientes. Foi criado ainda, em 1999, uma unidade, que se tornou o atual Centro de Referência em Ensaios Clínicos em HIV/Aids do Estado do Rio de Janeiro. Os ensaios realizados pelo centro permitem que pacientes fluminenses tenham acesso a medicamentos ainda não comercializados, uma rara oportunidade de acesso a novas drogas.

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