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31/08/2006

O servidor da Fundação Dawson José Nana continua desaparecido


Está desaparecido desde terça-feira (8 de agosto) o servidor da Fiocruz Dawson José Nana. Segundo uma colega de trabalho, Dawson saiu da Fundação em companhia de colegas, como costumava fazer normalmente, e foi deixado na estação de trem de Quintino, às 18h, onde foi visto pela última vez. Ele se dirigiria para o Engenho de Dentro, onde mora. O desaparecimento foi registrado na 28ª Delegacia de Polícia, em Campinho. A polícia investiga o caso. Dawson tem 48 anos e trabalha há mais de 20 anos na Fundação Oswaldo Cruz, onde integra a equipe dos Cadernos de Saúde Pública, revista da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp).


Nesta terça-feira (15/08), cinco funcionários da Ensp (Lusimar Palladino, Leandro Trocado, Thiago Silveira, Ana Claudia Câmara e Isabela Schincariol), que trabalhavam com Dawson prestaram depoimento à polícia na 28ª DP. Leandro, Thiago, Ana Claudia e Isabela foram os últimos a ter notícias de Dawson, porque estavam no mesmo carro quando ele pegou carona. Todos, com exceção de Leandro, proprietário do veículo, saltaram na estação de Quintino. Dawson, no entanto, foi o único a entrar na estação ferroviária, pois os demais tomaram outros destinos.


Quem também prestou depoimento nesta terça-feira foi a namorada de Dawson, Luciene Goudinho da Conceição, de 27 anos. Ela, que trabalha como professora em uma creche, tem uma filha, Karina, de 6 anos, com o servidor da Fiocruz. Naturalmente abalada com o episódio, Luciene, que mora em Santíssimo com a filha, diz que não passa por sua cabeça que Dawson esteja morto. "Ele é um ótimo pai, um homem maravilhoso. Gosto muito dele. Espero que dê notícias".


Ao desaparecer, Dawson trajava calça jeans escura, camisa pólo amarela com uma faixa branca horizontal e tênis preto. Quaisquer informações podem ser transmitidas à Coordenadoria de Comunicação Social, pelos telefones 2270-5343, 3885-1634 e 3885-1658.

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