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11/07/2008

OMS reitera qualidade de vacina contra febre amarela


Leia nota de esclarecimento divulgada no dia 11/07/2008 pela Opas/OMS referendando a qualidade da vacina contra febre amarela produzida por Biomanguinhos/Fiocruz:


NOTA DE ESCLARECIMENTO


Em relação às notícias sobre a vacina de febre amarela utilizada no Brasil, a Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial de Saúde (Opas/OMS) esclarece que:



  • A vacina contra a febre amarela produzida pelo laboratório Biomanguinhos é certificada pela OMS e utilizada em vários países das Américas e do mundo;

  • Há registros de ocorrência de eventos adversos graves, como encefalopatias e doença viscerotrópica associada ao vírus vacinal, com as duas vacinas contra a febre amarela atualmente disponíveis;

  • Essas ocorrências são raras e não invalidam a utilização da vacina quando há um risco bem estabelecido de exposição à febre amarela;

  • Não há evidências de diferenças entre as taxas de reações adversas graves produzidas pelas duas vacinas contra a febre amarela certificadas pela OMS e em utilização pelos programas de vacinação em todo o mundo;

  • Apesar de estudos exaustivos realizados sempre que ocorrem reações adversas graves, não existem, até o momento, hipóteses consistentes para explicar sua ocorrência;

  • Sob o Regulamento Sanitário Internacional (RSI) em vigor, a Opas/OMS solicita esclarecimento aos países sempre que uma notícia é publicada sobre o tema que pode representar um evento de saúde pública de interesse internacional. Por esse motivo, enviamos uma mensagem ao Centro Nacional de Enlace do Ministério da Saúde para o RSI, perguntando se há informações adicionais sobre eventos adversos à vacina, tendo em vista notícia publicada no jornal O Estado de São Paulo de ontem (10/07/2008). Consideramos que a nota enviada pelo Ministério da Saúde esclarece de forma adequada a situação atual;

  • O Brasil informou a Opas sobre os casos de febre amarela ocorridos no primeiro semestre, bem como sobre os eventos adversos que estão sendo investigados pelo Ministério da Saúde.

Washington, 11 de julho de 2008


Fonte: Site do Ministério da Saúde

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