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10/11/2009

Palestra aborda a obra de Oracy Nogueira e o estigma da tuberculose


Pesquisadora e professora de antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti é a convidada do próximo Encontro às Quintas, evento promovido pelo Programa de Pós-graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz). No dia 12/11, às 10h, Maria Laura vai falar sobre a tuberculose como estigma, tendo como fio condutor a obra do sociológo Oracy Nogueira - um dos pioneiros em nosso país a discutir, na década de 1950, a partir de sua vivência pessoal, temas como a hospitalização, a exclusão e o preconceito sofridos por doentes que contraíam a tuberculose.


Oracy é autor de Vozes de Campos do Jordão, sua dissertação de mestrado, publicada em 1950. O trabalho ganhou nova edição este ano, organizada por Maria Laura e lançada pela Editora Fiocruz. Oracy fez o curso de doutorado em sociologia na Universidade de Chicago, quando se dedicou a questões ligadas às relações raciais. Foi a partir desta temática que ele amadureceu os conceitos 'preconceito racial de marca' e 'preconceito racial de origem', consagrados nos campos da sociologia e da antropologia. Maria Laura é a responsável pelo Acervo de Oracy Nogueira. O evento ocorre na sala 407 no Prédio da Expansão da Fiocruz (Av. Brasil 4.036, Manguinhos, Rio de Janeiro/RJ). Mais informações: (21) 3882-9095; 3882-9096; historiasaude@coc.fiocruz.br.



Publicado em 10/11/2009.

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