31/03/2015
André Siqueira, pesquisador do Laboratório de Pesquisa Clínica em doenças Febris Agudas do Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz), participou como consultor convidado da 14° Reunião Anual do Comitê da Iniciativa contra a Malária na Amazônia e da Rede Amazônica de vigilância da Resistência a Antimaláricos (AMI/Ravedra, sigla em inglês). O evento, realizado entre os dias 23 e 26 de março, no Rio de janeiro, teve como objetivo compartilhar as experiências dos integrantes da Rede e os avanços alcançados na luta contra a malária.
Durante sua intervenção, o pesquisador falou sobre os desafios e estratégias para o manejo e controle da malária provocada pelo Plasmodium Vivax, principal causador da doença no continente americano. Além de ressaltar as dificuldades provocadas pela capacidade desta espécie de causar recaídas, sinalizou também o pior desempenho dos testes diagnósticos em detectar portadores deste parasita devido à baixa parasitemia (presença de parasitas vivos na corrente sanguínea) e aos portadores assintomáticos. “Não podemos subestimar também a resistência do parasita à cloroquina, que é a droga de primeira linha usada na maioria dos países. É necessário que os países americanos sejam mais ousados e criativos em encampar a bandeira da eliminação da malária no continente”, alertou.
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