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01/04/2015

Pesquisadores da Fiocruz participam de seminário do Ministério da Saúde para preparar ações de vigilância

Fernanda Turino / Ascom IOC


Comum em diversos países do hemisfério Norte, o vírus do Oeste do Nilo pode causar quadros neurológicos graves em humanos e também em animais, incluindo cavalos. Recentemente, a doença despertou a atenção após a confirmação do primeiro paciente no Brasil. Com o intuito de elaborar estratégias de vigilância de controle do vírus no país, o Ministério da Saúde realizou o 1° Seminário e Workshop sobre o vírus do Nilo ocidental no Brasil: pesquisas, situação epidemiológica, perspectivas e as diretrizes para a vigilância, prevenção e controle. O evento, que aconteceu nos dias 23, 24 e 25 de março, em Brasília, contou com a presença de especialistas de diferentes áreas, além de técnicos do grupo de trabalho sobre arboviroses – conjunto de viroses essencialmente transmitidas por mosquitos – da Secretaria de Vigilância em Saúde. Representantes do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) participaram das discussões. 

Em 2011, foram encontradas, pela primeira vez, evidências da circulação do vírus no Brasil. Na época, pesquisadores do IOC/Fiocruz identificaram anticorpos para o vírus do Oeste o Nilo no sangue de cavalos do Pantanal do Mato Grosso do Sul. Isso indica que, em algum momento, estes animais tiveram contato com o vírus. Apenas em 2014 foi detectado o primeiro caso clínico de febre do Oeste do Nilo em humanos no país, no estado do Piauí. A confirmação da doença foi uma das motivações para que o Ministério da Saúde promovesse o evento, que buscou preparar ações de vigilância do vírus. 

Leia mais no site do IOC/Fiocruz.

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