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09/08/2019

Presidente da Fiocruz se reúne com ministra do STF

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)


Nesta terça-feira (6/8), a presidente da Fiocruz Nísia Trindade Lima participou de reunião com a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF). O encontro aconteceu a partir de um convite da ministra, que manifestou preocupação com o aumento de casos de doença de Chagas no norte do estado de Minas Gerais, onde está localizada sua cidade natal, Montes Claros. Também participaram da reunião Nilson Faber, vice-prefeito de Espinosa, município também localizado naquela região; Rita de Cássia Moreira de Souza, pesquisadora da Fiocruz Minas que atua em pesquisas sobre ecoepidemiologia da doença de Chagas naquela região; Inês Fernandes, assessora da Presidência da Fiocruz; além do Coordenador de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência, Rivaldo Venâncio da Cunha.

O encontro aconteceu a partir de um convite da ministra, que manifestou preocupação com o aumento de casos de doença de Chagas no norte do estado de Minas Gerais (foto: Divulgação)

 

Como encaminhamento, ficou acordado que a Fiocruz, a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde (MS), a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais e a Prefeitura de Espinosa implementarão em parceria um plano de ação para identificar os fatores que estão contribuindo para a elevação dos índices de infestação domiciliar e peridomiciliar dos transmissores do Trypanossoma cruzi, causador da doença de Chagas.

O plano também inclui a capacitação de profissionais de saúde para o diagnóstico e o manejo clínico de pessoas acometidas pela doença, além de um amplo projeto de triagem por meio de exames de sangue em busca de possíveis infectados. Dois outros aspectos também foram priorizados: a participação de profissionais da rede de educação da região na mobilização de alunos, com atividades educativas e comunitárias sobre a doença e de seus transmissores; a necessidade de unir as iniciativas já em curso, de forma a potencializar os resultados obtidos e aproximar instituições públicas e privadas envolvidas, evitando sobreposição de ações e desperdício de recursos. 

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