Desde março de 2020, a pandemia de Covid-19 tem representado um enorme desafio para a saúde das populações indígenas em todo o país, demandando atividades, estudos e políticas específicas para sua proteção. A Fiocruz tem desenvolvido uma série de ações relacionadas à saúde indígena diante da emergência sanitária.
Nesse contexto, será celebrado, em 7 de fevereiro, o Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas. Oficializada em 2008, pela Lei Nº 11.696, a data é uma das mais importantes do calendário de reivindicações de movimentos sociais e de direitos humanos de grupos minoritários. O dia especial promove conscientização e acende debates sobre importantes pautas ligadas aos povos originários, como a demarcação de terras, questões de saúde e educação nas aldeias, além de violações contra as populações indígenas do Brasil.
A Editora Fiocruz conta, há quase duas décadas, com a coleção Saúde dos Povos Indígenas em seu catálogo. Com a primeira publicação (Poder, hierarquia e reciprocidade: saúde e harmonia entre os Baniwa do Alto Rio Negro [1]) lançada em 2003, a coleção contempla oito obras. Atenta à missão de difundir e ampliar o acesso ao conhecimento científico nas diversas áreas da saúde, a Editora Fiocruz disponibilizou todos os livros da coleção em formato digital na rede SciELO Livros. Os volumes podem ser baixados gratuitamente na plataforma aqui [2].
Acesse o catálogo completo da coleção Saúde dos Povos Indígenas [3].
A coleção aborda as mais diversas temáticas levantadas por reconhecidos pesquisadores da área em saúde indígena. Questões como demografia, antropologia, identidades, parto e gestação, medicinas indígenas, alimentação e nutrição fazem parte da lista de obras. Com estudos originais, promovidos por cientistas nacionais e estrangeiros, os livros enfocam muitas facetas do processo saúde-doença dos povos originários.
Seja no meio acadêmico ou na área de serviços de saúde, com o Sistema Único de Saúde (SUS) em perspectiva, as pesquisas sobre saúde indígena estão em expansão e a coleção busca divulgar e amplificar a circulação desses estudos. Entre os autores da coleção há docentes e profissionais que são referência na área, como Luiza Garnelo, pesquisadora titular do Instituto Leônidas & Maria Deane (Fiocruz Amazônia), e Ricardo Ventura Santos, pesquisador titular da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), professor do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC).
Leia mais no site da Editora Fiocruz [4].