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08/06/2011

Programa Brasil sem Miséria é lançado em Brasília

Úrsula Neves


O programa Brasil Sem Miséria, lançado pelo governo federal, pretende retirar da pobreza extrema 16,2 milhões de brasileiros com renda inferior a R$ 70 mensais até 2014. O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) colaborou com a iniciativa ao produzir, a pedido do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), uma nota técnica que recomendou a inclusão de temáticas sobre saúde no enfrentamento da pobreza. A recomendação se traduziu na inclusão, no componente Saúde do programa, do item de combate às "doenças perpetuadoras da pobreza". O IOC foi representado no lançamento do programa pela diretora do Instituto, Tania Araújo-Jorge. Leia aqui a nota técnica.



Durante discurso, a presidente Dilma Roussef disse que o combate à pobreza será prioridade em seu governo. “Temos o objetivo de lutar a cada dia para que o Brasil não tenha mais miséria. Combater a pobreza é dever do Estado e uma tarefa de todos os brasileiros. Não podemos ter uma forma de miséria crônica instalada no país", afirmou. A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, explicou que programa está dividido em três eixos: transferência de renda, inclusão produtiva e acesso a serviços públicos. Os principais pontos da iniciativa são a ampliação da Bolsa Família e dos benefícios de aposentadoria, a criação da Bolsa Verde, a capacitação de trabalhadores e a oferta de oportunidades. Água e luz para todos também são metas.


O lançamento do programa contou com a presença de cerca de 800 convidados, entre ministros, secretários, parlamentares, governadores, representantes da sociedade civil e diversas entidades. A diretora do IOC, uma das convidadas para a cerimônia, diz ter ficado impressionada com o escopo do Programa. Para a pesquisadora, este é um momento único, que deve ser bem aproveitado. “Esta iniciativa faz a articulação entre estados e municípios, além de diferenciar ações para as populações do campo e da cidade”. Tania também destacou a preocupação com o enfrentamento das doenças da pobreza, que foram incluídas com o apoio do Ministério da Saúde. "Para o MDS, o IOC e a Fiocruz já são parceiros integrados a esse desafio", concluiu.


Publicado em 8/6/2011.

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