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04/05/2011

Rebec é reconhecido como registro primário na plataforma da OMS

Ricardo Valverde


Desde a última sexta-feira (29/04), o Registro brasileiro de ensaios clínicos (Rebec) passou a fazer parte de um seleto grupo composto por 13 registros primários, espalhados pelo mundo, que compõem a rede da Plataforma Internacional de Registro de Ensaios Clínicos da Organização Mundial da Saúde (ICTRP – OMS). O reconhecimento da Rebec como um registro primário implica, entre outras vantagens, que os registros feitos aqui integrarão automaticamente a rede da OMS de registros de pesquisas com seres humanos, atendendo às exigências de revistas científicas e órgãos reguladores.


 O Registro brasileiro de ensaios clínicos (Rebec) passou a fazer parte de um seleto grupo composto por 13 registros primários, espalhados pelo mundo, que compõem a rede da Plataforma Internacional de Registro de Ensaios Clínicos da OMS.

O Registro brasileiro de ensaios clínicos (Rebec) passou a fazer parte de um seleto grupo composto por 13 registros primários, espalhados pelo mundo, que compõem a rede da Plataforma Internacional de Registro de Ensaios Clínicos da OMS.


Isso deve aumentar o número de registros com informações de ensaios clínicos no Rebec e em português, o que, entre outros benefícios, vai facilitar a busca por melhores tratamentos para pessoas com doenças sem cura e permitirá uma ampliação do controle social e ético sobre as pesquisas. Além disso, os registros de pesquisas clínicas evitam duplicação de testes já realizados e promovem aumento da disponibilidade de informações científicas.


Para se tornar um registro primário da OMS, o Rebec teve que atender a rígidos critérios específicos de qualidade, conteúdo e validade, acessibilidade, identificação única, capacidade técnica, administração e governança. Além disso, o registro brasileiro teve que cumprir os requisitos do International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE).


Como os registros no Rebec podem ser publicados também em espanhol – além de português e inglês – outros países da América Latina e Caribe poderão usar o registro brasileiro para suas pesquisas clínicas. O sistema do registro brasileiro foi desenvolvido com código aberto (open source), o que permitirá que outros países possam criar registros semelhantes usando a ferramenta tecnológica criada para o Rebec, com algumas adaptações.


Criado em dezembro de 2010 pelo governo brasileiro o Rebec é um projeto conjunto do Ministério da Saúde (Decit/MS), Organização Panamericana de Saúde (Opas), Centro Latinoamericano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme) e o Icict/Fiocruz, que atualmente gerencia o Rebec.


Compõem a Rede de Registros da OMS: o Australian New Zealand Clinical Trials Registry (ANZCTR), o Chinese Clinical Trial Registry (ChiCTR), o Clinical Research Information Service (CRiS) da Republica da Korea, o Clinical Trials Registry - India (CTRI), o Cuban Public Registry of Clinical Trials (RPCEC), o German Clinical Trials Register (DRKS), o Iranian Registry of Clinical Trials (IRCT), o International Standard Randomised Controlled Trial Number (ISRCTN.org), o Japan Primary Registries Network (JPRN), o Netherlands National Trial Register (NTR), o Pan African Clinical Trial Registry (PACTR), o Sri Lanka Clinical Trials Registry (SLCTR) e o Rebec.


Mais informações:

http://www.who.int/ictrp/network/en/

http://www.who.int/ictrp/network/primary/en/index.html

http://www.icmje.org/



Publicado em 3/5/2011.

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