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30/09/2010

Rede BLH retifica informações da 'Folha de S. Paulo'


Em resposta à reportagem publicada nesta quinta-feira (30/9), pelo jornal Folha de S. Paulo, intitulada Uma a cada 4 mães não sabe amamentar, a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (RedeBLH), interessada em dar ampla visibilidade a um tema tão importante para a saúde pública, informa:


1) A amamentação é um ato instintivo, biológico. Por isso, ter dificuldade para amamentar não significa que a mulher não saiba amamentar. Mulheres que apresentam dificuldades para amamentar devem procurar orientação e auxílio nos Bancos de Leite Humano;


2) Os 200 bancos de leite humano espalhados pelo país, que compõem a rede mais complexa do mundo em amamentação, a RedeBLH, apoiaram, somente em 2009, 1,3 milhão de lactantes. Além de promover a doação, o controle de qualidade e a distribuição de leite humano a bebês recém-nascidos internados em unidades neonatais, as unidades da RedeBLH funcionam como casa de promoção, proteção e apoio à amamentação, oferecendo auxílio, educação e orientação a lactantes;


3) Em relação ao suposto “oba-oba” citado no subtítulo da reportagem, é importante ressaltar que a RedeBLH é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a ação que mais contribui para a redução da mortalidade infantil no mundo e lidera a cooperação internacional com 26 países para o enfrentamento do problema;


4) A OMS e o Ministério da Saúde preconizam o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida do bebê e a manutenção da amamentação até os 2 anos de idade. O leite materno é rico em vitaminas, nutrientes e componentes imunológicos e é essencial ao desenvolvimento físico, imunológico e cognitivo dos bebês.


A pesquisadora da Fiocruz Danielle Aparecida da Silva, coordenadora de Processamento e Controle de Qualidade do Banco de Leite Humano do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), centro de referência nacional na área, está disponível para esclarecer a imprensa.

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