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07/03/2007

República Dominicana criará banco de leite humano com base no modelo do IFF

Danielle Neiva


O vice-ministro da Saúde da República Dominicana, Guilhermo Serra, esteve no Brasil para, ao lado do secretário-executivo do Ministério da Saúde brasileiro, Arionaldo Bonfim Rosendo, conhecer o trabalho da Rede Brasileira dos Bancos de Leite Humano (Rede BLH). Eles assinaram um termo de cooperação técnica internacional para a implementação de um banco de leite humano em São Domingos, capital dominicana. Com duração de um ano, custo de US$ 43 mil e objetivo de reduzir a mortalidade infantil no país, o projeto começará a ser desenvolvido a partir da segunda quinzena de abril, quando uma delegação do Centro de Referência Nacional da Rede viajará a São Domingos para avaliar o espaço físico e os recursos humanos do local.


De acordo com o coordenador da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, João Aprígio Guerra, o termo de cooperação faz com que o Brasil – país responsável pela implantação da tecnologia e qualidade em BLH na América Latina e Caribe – auxilie os profissionais estrangeiros na elaboração, implementação, treinamento e capacitação do projeto de BLH, além da compra de equipamentos. O termo irá ainda vincular o futuro banco de leite ao sistema de informação da rede e implantar o sistema de informatização através da Rede BLH-web/ Datasus. Com experiência de 20 anos na área, o Brasil vem exportando o modelo. O Banco de Leite Humano do Instituto Fernandes Figueira (IFF) – unidade materno-infantil da Fiocruz – que encabeça a rede, já aplicou o sistema em Cuba, Uruguai e Venezuela e desperta interesse na Europa.


Equador poderá se integrar ao Programa de Qualidade em BLH


O coordenador da rede, João Aprígio Guerra, está em Quito, capital do Equador, para ministrar um curso de treinamento com duração de 11 dias para profissionais de todas as províncias do país – com o objetivo de expandir a tecnologia BLH – além de técnicos do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) e de Guatemala, Honduras, Costa Rica, El Salvador e Paraguai.


Além do curso de treinamento, a equipe brasileira visitará o primeiro Banco de Leite Humano do país, na Maternidade Isidro Ayora, na capital equatoriana, para conhecer o funcionamento do banco. De acordo com Aprígio, a perspectiva é a de que, se tudo estiver certo, o Equador se integre ao Programa Nacional de Qualidade em BLH (PNQ-BLH).

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