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09/07/2009

Simpósio sobre doença de Chagas termina nesta sexta-feira com estudos inovadores


O Simpósio Internacional Centenário da Descoberta da Doença de Chagas, que começou na quarta-feira, termina nesta sexta-feira (10/7) apresentando mais estudos inovadores, conferências, mesas-redondas e uma conferência, à noite, que encerrará o evento e será ministrada pelo diretor do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS) da Fiocruz e ex-diretor de Programa de Doenças Tropicais (TDR/OMS), Carlos Morel. No total, o simpósio reúne cerca de 300 trabalhos apresentados sob a forma de pôster. Entre os pesquisadores estrangeiros destaca-se, entre outros, o argentino - radicado na França - Claudio Ricardo Lazzari, que estuda os barbeiros há duas décadas e apresenta trabalho que permite compreender melhor fatores que têm impacto direto sobre a epidemiologia da enfermidade, como a atração dos insetos pela luz e a capacidade de eles aprenderem e recordarem, além de seus hábitos alimentares.


 Ator fantasiado representa Carlos Chagas, no simpósio (Foto: Peter Ilicciev)

Ator fantasiado representa Carlos Chagas, no simpósio (Foto: Peter Ilicciev)


Um importante meio de transmissão por via oral da doença de Chagas, a ingestão de alimentos contaminados, é alvo de estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Um grupo de pesquisa do IOC avaliou a infecção pelo T. cruzi em mamíferos silvestres e domésticos de áreas com diferentes graus de devastação em um município do Pará. Os resultados estão sendo apresentados no simpósio, na forma de palestra e pôster.


Estudos do Centro de Pesquisa René Rachou (CPqRR/Fiocruz Minas) que investigam o comportamento sexual do Triatoma brasiliensis, o principal vetor da enfermidade no Nordeste, também serão apresentados. Os resultados de um dos estudos mostra que as fêmeas da espécie aceitam cópulas sucessivas com vários machos, em curtos intervalos de tempo. E também revelam que a duração da cópula pode variar em função da presença ou não de outros machos nas proximidades do casal.


Um outro estudo, feito por cientistas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), indica se pacientes que ainda estiverem no estágio inicial da doença de Chagas poderão ou não desenvolver a forma mais grave da doença, a cardiomiopatia. Os resultados sugerem que a aplicação de testes genéticos podem ajudar a prever a evolução da moléstia.


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Publicado em 9/7/2009.

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