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14/01/2008

Temporão descarta, em rede nacional de rádio e TV, o risco de epidemia de febre amarela


O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, em um pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão neste domingo (13/1), tranqüilizou a população sobre o temor de que esteja ocorrendo uma epidemia de febre amarela no país. “Não existe risco de epidemia”, afirmou Temporão. Ele também destacou que os casos suspeitos estão restritos a áreas onde algumas pessoas não vacinadas entraram em florestas e matas nas últimas semanas.


 Temporão: iniciativa do MS de montar barreira sanitária protege a população (Foto: Wilson Dias/ABr)

Temporão: iniciativa do MS de montar barreira sanitária protege a população (Foto: Wilson Dias/ABr)


Às pessoas que moram em áreas de risco ou vão viajar para lugares assim, e nunca se vacinaram ou não se vacinam desde 1998, Temporão pediu que o façam. A vacina tem validade de dez anos. “Montamos uma grande barreira sanitária nas áreas de risco, protegendo estados e municípios contra a febre amarela. E, de imediato, convocamos as pessoas que vão viajar ou moram em áreas de mata para tomar a vacina”, afirmou o ministro.


O Ministério da Saúde (MS) informou que, dos 24 casos notificados como suspeitos pelas secretarias estaduais de Saúde, dois já foram confirmados e cinco descartados. Um dos casos confirmados resultou na morte de um morador de Brasília e o outro evoluiu para a cura de um residente de São Paulo. São apontados como prováveis locais de infecção a zona da mata de Goiás e o Mato Grosso do Sul, respectivamente.


O comunicado esclarece ainda que em janeiro de 2008 foram enviados para todo o Brasil 3,2 milhões de doses de vacina. Em 2007, a média mensal de envio para vacinação de rotina foi de 961 mil doses por mês, totalizando 11,5 milhões. Além disso, o MS afirma que o Brasil não tem casos de febre amarela urbana desde 1942. Os casos registrados desde então foram todos da modalidade silvestre, ou seja, de pessoas que contraíram a doença nas florestas.


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