Início do conteúdo

13/07/2015

'Trabalho, Educação e Saúde' discute acesso aberto

Paulo Guanaes / EPSJV


A nova edição de Trabalho, Educação e Saúde (vol. 13. n. 2), periódico científico editado pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), já está on line. Com acesso gratuito, o leitor  pode consultar o conteúdo nos sites www.revista.epsjv.fiocruz.brwww.scielo.br/tes ou ainda no Portal de Periódicos da Fiocruz. O Portal destaca uma entrevista com o pesquisador equatoriano Jaime Breilh, que defende o pensamento crítico na epidemiologia, e um artigo de Mônica de Rezende, Tatiana Wargas de Faria Baptista e Antenor Amâncio Filho, pesquisadores da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), sobre os limites e as possibilidades para a intersetorialidade que foram gerados no processo de conformação do sistema de proteção social brasileiro.

Em editorial, a revista faz um retrospecto sumário do movimento pelo acesso aberto à informação científica e à firme inserção da Fiocruz nesse movimento mundial, ao adotar uma política interna para acesso aberto, promover  o redimensionamento do repositório digital Arca e lançar este ano o próprio portal de periódicos que publica sete revistas editadas por unidades da Fiocruz.

O ensaio deste novo fascículo, assinado por Kátia Reis de Souza, Renato José Bonfatti e Maria Blandina Marques, também da Ensp, busca contribuir para a construção de uma modalidade participativa e dialógica de vigilância em saúde para os locais de trabalho, notadamente para o serviço público federal.  

Ainda na seção de artigos, dois textos destacam estudos sobre a antropologia no campo da educação em saúde no Brasil e o capitalismo e ontologia da bioética. O primeiro trata da contribuição da antropologia ao campo da educação em saúde, mostrando as transformações das concepções autoritárias e etnocêntricas até as atuais propostas que valorizam a educação popular. O segundo versa sobre capitalismo e bioética no processo de trabalho de médicos da família da Itália, cujos resultados indicam conflitos éticos gerados pela organização do modelo de atenção em saúde daquele país, pelo mercado da indústria farmacêutica e pela sociedade, tendo como pano de fundo o capitalismo em sua face neoliberal.

Trabalho, Educação e Saúde traz ainda algumas reflexões críticas sobre prevenção e promoção da saúde do homem, em discursos masculinos, discute a proposta de integração curricular no âmbito do Proeja, os desafios e impasses da educação alimentar e nutricional como processo de participação popular, a formação de nutricionistas e odontólogos  e o trabalho vivo em ato do agente comunitário em saúde. 

Voltar ao topo Voltar