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01/02/2013

VideoSaúde apresenta programa especial sobre drogas a partir deste domingo

Graça Portela


A dependência química sempre foi um dos principais problemas sociais dos grandes centros urbanos, mas na última década o consumo descontrolado do crack trouxe de volta a polêmica internação compulsória que divide a opinião de médicos, especialistas e familiares. É possível tratar a dependência química sem a internação forçada? O combate às drogas deve ser uma questão de segurança pública ou de saúde pública? Como outros países tratam o tema? Essas questões serão debatidas no programa especial Drogas: uma questão de saúde pública, que será exibido neste domingo (3/2), às 21h na UTV (canal 11 da Net Rio). Produzido por uma parceria entre a VideoSaúde e o Centro Brasileiro de Estudos em Saúde (Cebes), o debate faz parte dos fóruns temáticos organizados pela instituição em todo o país. A direção é de Christian Jafas. O programa terá reprises na quarta-feira (6/2) às 20h, na quinta-feira (7/2) às 18h e na sexta (8/2) às 23h30.


 O pesquisador Paulo Amarante (à esquerda) com os debatedores do programa

O pesquisador Paulo Amarante (à esquerda) com os debatedores do programa





Para debater o assunto o coordenador do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial da Fiocruz, Paulo Amarante, conversa com a secretária-adjunta de Saúde de São Bernardo do Campo (SP), Lumena Furtado, com o diretor da Associação Brasileira de Saúde Mental, Fernando Freitas, e com o jornalista e autor do livro O fim da guerra – A maconha e a criação de um novo sistema para lidar com as drogas, Denis Russo Burgierman.


Lumena Furtado comenta a participação do agente redutor de danos no processo de reabilitação do usuário de drogas e a necessidade da integração das políticas públicas e das esferas de poder no planejamento das ações de combate e prevenção. Burgierman lembra a experiência bem sucedida de Portugal que conseguiu minimizar os efeitos da guerra antidrogas com a descriminalização do usuário e com um tratamento multidisciplinar dos dependentes químicos. Já Fernando Freitas questiona a eficácia da internação compulsória e teme pela volta do modelo manicomial que pode estar sendo aplicado nas comunidades terapêuticas.    


Publicado em 31/1/2013.

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