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11/04/2011

VideoSaúde e MS lançam vídeos do projeto 'Comunicação em Saúde'

Tina Szabados


Estimular uma visão crítica dos profissionais da saúde sobre a ocorrência de doenças e a importância de tratá-las adequadamente, além de promover o acesso da população à informação sobre saúde, de forma simples e atrativa. Esses são os principais objetivos dos vídeos do Projeto Comunicação em Saúde – uma parceria entre a VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz e Secretaria de Vigilância em Saúde/MS.


 O lançamento dos vídeos do projeto <EM>Comunicação em Saúde</EM> faz parte das comemorações dos 25 anos do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica (Icict).

O lançamento dos vídeos do projeto Comunicação em Saúde faz parte das comemorações dos 25 anos do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica (Icict).


O lançamento dos filmes aconteceu na quarta-feira (06/04), no auditório do Icict, e contou com a presença do diretor do Icict, Umberto Trigueiros Lima, do coordenador de produção da VídeoSaúde Distribuidora da Fiocruz, Sergio Brito, e do coordenador de comunicação da Secretaria de Vigilância em Saúde/MS, Carlos Estênio Brasilino. O lançamento dos vídeos do projeto “Comunicação em Saúde” faz parte das comemorações dos 25 anos do Icict.


Os diretores de “A saúde em rede contra surtos:diarréia e outros sintomas de contaminação”, Homero Teixeira de Carvalho, e “Esquistossomose, quebrando o ciclo”, Silvia Santos, comentaram a iniciativa da criação dos filmes, as expectativas quanto à disseminação do conteúdo, bem como os aspectos da produção dos vídeos.


“Minha proposta foi não falar de doença no início do filme. Porque há esta tendência, toda vez que se quer falar de saúde. Por isso, iniciamos o vídeo de uma forma diferente: falando de saúde”, comenta Silvia Santos. Segundo ela , há uma questão central na abordagem da esquistossomose: a importância de ser cidadão, no amplo sentido da palavra. "Ouvimos muito falar das doenças negligenciadas. Isso nos faz perguntar: sob qual ponto de vista uma doença pode ser identificada como negligenciada? Quem a negligencia? É uma doença da pobreza, da falta de cidadania?”, indaga a diretora.


De acordo com Silvia, a esquistossomose também ocorre em áreas urbanizadas. Por isso, o acesso à informação sobre a doença deve ser aberto. “Em 2000, ocorreu um surto de esquistossomose na famosa praia de Porto de Galinhas, uma área que não pode ser identificada como pobre”, comenta Silvia. Para ela, o processo de comunicação deve tratar a informação como um direito da cidadania. "Os vídeos não substituem as ações sociais de saúde, mas ajudam, no sentido de informar a população", acrescenta.


“A idéia do vídeo foi produzir um material para o profissional da saúde, mas captando a leitura do popular, mostrando o que as pessoas pensam sobre a doença”, comenta Homero de Carvalho. “Evidentemente, os vídeos não substituem os programas de saúde. Não foram feitos para atuar no lugar dos profissionais de saúde. Os vídeos refletem a discussão no âmbito da saúde, em um oceano de manifestações e comunicações sobre o tema. Sabemos os limites dos vídeos na área da saúde, mas ao mesmo tempo fica clara a necessidade de elaboração desse discurso.” completa o diretor de “A saúde em rede contra surtos:diarréia e outros sintomas de contaminação”.


“Achei fantástica a iniciativa da criação dos vídeos, porque através deles o público pode ter acesso – de forma mais direta e fácil – aos conteúdos de saúde, que são muito importantes”, comenta o estudante de pós-graduação em Comunicação, Iranir Cunha Carvalho.


Neste primeiro ano da parceria da VideoSaúde com a SVS/MS foram produzidos os seguintes vídeos: Vigilância em Saúde nos Desastres - A experiência de Rio Branco / AC; A Saúde em rede contra os surtos: diarréia e outros sintomas de contaminação; Leishmaniose Visceral (LV) - conhecer para controlar; Esquistossomose - quebrando o ciclo; Doença de Chagas - ontem e hoje e Institucional SVS - MS.


Publicado em 11/4/2011.

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