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05/09/2016

Campanha de prevenção ao suicídio ilumina Castelo da Fiocruz de amarelo

Agência Fiocruz de Notícias (AFN)


Durante todo o mês de setembro, o Castelo Mourisco da Fiocruz estará iluminado na cor amarela, em alusão ao dia Dia Mundial e Prevenção ao Suicídio (10/9). A iniciativa faz parte de ação conjunta da instituição com o Centro de Valorização da Vida (CVV), associação civil sem fins lucrativos que presta apoio emocional e previne o suicídio de pessoas que precisem conversar, sob total sigilo. O suicídio é considerado pelo Ministério da Saúde (MS) um problema de saúde pública, tirando a vida de uma pessoa por hora no Brasil, mesmo período no qual outras três tentam se matar sem sucesso. 

Foto: Peter Ilicciev / Fiocruz

 

O Castelo, palco de diversos acontecimentos históricos da instituição, foi projetado pelo português Luiz Moraes Júnior e construído entre 1905 e 1918, às margens da Avenida Brasil, em Manguinhos. O edifício, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1981, já recebeu outras cores ou até mesmo teve suas luzes apagadas em outras datas comemorativas. Em julho deste ano, a Fiocruz expressou seu posicionamento contra toda forma de violência a que as mulheres ainda são submetidas iluminando seu Castelo com a cor lilás, que simboliza a luta pela garantia dos direitos das mulheres. Em março, o prédio de estilo neomourisco, intitulado oficialmente Pavilhão Mourisco ou prédio Central da Fiocruz, ficou vermelho para marcar o Dia Mundial de Combate à Tuberculose.

No mesmo mês em 2015, como parte da programação em homenagem aos 450 anos do Rio de Janeiro, os 20 holofotes do Castelo estiveram com películas de gel no tom azul, cor-símbolo da Cidade Maravilhosa. Em todas as ocasiões, a iniciativa da Fiocruz contou com o trabalho técnico do Departamento de Patrimônio Histórico da Casa de Oswaldo Cruz (DPH/COC), responsável pelas intervenções de preservação do Núcleo Arquitetônico Histórico de Manguinhos (NAHM).

Em 2011, 2010 e 2009, utilizando o mesmo tipo de material, a Fiocruz deixou a fachada do Castelo vermelha, participando da campanha do Dia Mundial de Combate à Aids (1° de dezembro). Todos os anos desde 2009, a Fundação também participa da Hora do Planeta, desligando as luzes do núcleo histórico, formado por Pavilhão Mourisco (Castelo), Pavilhão Figueiredo de Vasconcelos (Quinino), Pavilhão da Cavalariça e Pavilhão do Relógio do campus Manguinhos. A Hora do Planeta é um ato simbólico, promovido no mundo todo pela organização não-governamental WWF, no qual governos, empresas e a população demonstram a sua preocupação com o aquecimento global, apagando as suas luzes durante 60 minutos.

Localizado na Av. Brasil, nº 4365, no Rio de Janeiro, campus de Manguinhos, o Castelo Mourisco da Fundação está aberto para visitação e, em geral, é a porta de entrada dos passeios programados pelo Museu da Vida. O espaço abriga a mostra permanente Passado e presente – ciência, saúde e vida pública, sobre a vida e obra de Oswaldo Cruz e Carlos Chagas. Na exposição, o visitante realiza um passeio pelo Rio de Janeiro do início do século 20, a partir de fotos e documentos históricos, que também revelam o contexto de criação do Castelo. Dentre outras atividades lúdicas, o tour pelo edifício também inclui a mostra entomológica de Ângelo Moreira da Costa Lima, importante médico e pesquisador brasileiro que reuniu exemplares de insetos em sua coleção. Saiba aqui como agendar a visita.

Em 2013, as torres do Castelo Mourisco passaram por uma restauração que valorizou sua imponência. Leia mais sobre o processo na reportagem especial publicada na Revista de Manguinhos da Presidência da Fiocruz. Confira também vídeo sobre as obras de restauração:

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