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10/05/2018

Centro de Estudos aborda prevalência de bactéria da meningite em populações indígenas do Amazonas

Eduardo Gomes (Fiocruz Amazonas)


O Instituto Leônidas & Maria Deane (Fiocruz Amazonas) promove, na próxima sexta-feira (11/5), a partir de 9h, na sala de aula 2, prédio anexo da Instituição, a palestra Investigação da infecção subclínica de Neisseria meningitidis em populações indígenas do Amazonas, a ser ministrada pela pesquisadora, Kátia Maria da Silva Lima, tecnologista do Laboratório Diversidade Microbiana da Amazônia com Importância para a Saúde (DMAIS/Fiocruz Amazonas).

O estudo que será apresentado faz parte dos resultados da tese de doutorado da pesquisadora. “Nosso objetivo foi estudar a prevalência da infecção assintomática por Neisseria meningitidis, bactéria que causa a meningite meningocócica (tipo C). Estudamos a prevalência dessa bactéria nos indígenas assintomáticos, ou seja, aqueles indígenas que não estão com a doença, mas que ao fazermos a coleta na nasofaringe, identificamos a presença da bactéria”, explicou.

A meningite meningocócica é um tipo de meningite bacteriana que é causada pela bactéria Neisseria Meningitidis. Para a pesquisadora, o estudo possui grande importância ao identificar a prevalência da bactéria entre os indígenas, por ser uma população que reside em lugares de difícil acesso, longe de laboratórios e hospitais que possam dar uma assistência adequada para casos de meningite.

Segunda Kátia, a pesquisa possibilitou o levantamento de dados secundários sobre a doença em populações indígenas no Amazonas, além de importantes informações sobre a cobertura vacinal, através da carteira de vacinação dos indígenas, visando entender um pouco mais a epidemiologia da doença nessas áreas. Participaram da pesquisa três aldeias indígenas de etnias diferentes: Mura, Munduruku e Mura Pirahã.

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