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30/03/2016

Centro de pesquisa clínica de Bio-Manguinhos/Fiocruz investe em atividades de ensino

Gabriella Ponte (Bio-Manguinhos/Fiocruz)


O Centro Coordenador de Pesquisa Clínica Heitor Beltrão, localizado no Centro Municipal de Saúde (CMS) de mesmo nome, na Tijuca, foi construído com o objetivo de sediar pesquisas clínicas desenvolvidas pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz). Posteriormente, em consonância com a missão da Fiocruz, que integra atividades de pesquisa e ensino, procurou-se disponibilizar a infraestrutura do local para instituições de ensino. Estas atividades, que ocorrerão sob supervisão de professores, preferencialmente, no intervalo entre uma pesquisa clínica e outra, têm como objetivo dar retorno à população e aos profissionais de saúde locais (dados epidemiológicos, por exemplo) e também dados complementares aos estudos clínicos de Bio-Manguinhos (vigilância ativa de eventos adversos pós-vacinação, por exemplo). A primeira turma terá início em abril.

“Estamos atualmente em fase de finalização de convênio com a Faculdade de Medicina da Unirio, para a criação de uma disciplina eletiva de pesquisa clínica para alunos de graduação, cuja parte prática será desenvolvida no centro coordenador. A equipe da Assessoria Clínica [Asclin] participou da gravação de videoaulas para ser utilizadas neste curso. Com convênio já firmado com a UFRJ, estamos aguardando propostas do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (IESC/UFRJ) para parcerias no desenvolvimento de projetos com alunos de graduação e pós-graduação”, contou a coordenadora da Asclin, Maria de Lourdes Maia.

Um encontro foi realizado com representantes de Bio-Manguinhos, UFRJ, Secretaria Municipal de Saúde (SMS/RJ) e CMS Heitor Beltrão em fevereiro. Maria de Lourdes conta que, na ocasião, a Superintendência de Vigilância em Saúde do Rio de Janeiro, bem como a diretora do CMS Heitor Beltrão, a médica Patrícia Rollo, sentiram-se contempladas com a possibilidade de análise de informações importantes. “Muitas vezes, esses dados não eram apreciados devido à rotina pesada da equipe. Agora, com os alunos, será possível um estudo mais aprofundado de todos os programas existentes no posto, revertendo em melhorias no atendimento à população”, concluiu a coordenadora.

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