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10/09/2013

Coordenadoria de Cooperação Social da Fiocruz investe em tecnologias sociais

Ricardo Valverde


Desde as suas origens a Fiocruz esteve voltada a investigar, diagnosticar e agir para diminuir as iniquidades e a extrema desigualdade social e econômica que historicamente marca a população brasileira e que persiste apesar dos avanços sociais registrados nos anos recentes. Hoje, um dos exemplos dessa atuação é a Coordenadoria de Cooperação Social, ligada à Presidência da Fundação. Segundo o coordenador do setor, José Leonidio Madureira de Sousa Santos, que está no cargo desde 2009, a Fiocruz investe em tecnologias sociais, desenvolvidas a partir de processos participativos de promoção da cidadania e da saúde, com o objetivo de reduzir desigualdades, vulnerabilidades e riscos à saúde relacionados às condições de vida, trabalho, habitação, ambiente, educação e cultura. Leonidio diz que o conceito ampliado de saúde – perspectiva cara à instituição –, a discussão sobre os determinantes sociais da saúde (DSS), a situação de territórios favelizados (como o bairro de Manguinhos, em que está sediada a Fiocruz), a análise da situação social do país e a inspiração vinda da Reforma Sanitária e das conferências nacionais de saúde levaram a coordenadoria a reunir esses conceitos e avaliações numa rede de trabalho solidário. “Com a atenção naturalmente voltada para o entorno dos campi da Fundação, mas sem restringir a esta área. E promovendo uma mudança de concepção. Antes se trabalhava com o conceito de projeto social. Agora temos uma atuação em rede, solidária, horizontal, ajustada à missão da Fiocruz e ao cenário atual, buscando um diálogo preferencialmente com o movimento social, buscando um desenvolvimento equânime, justo e sustentável e uma vida mais cidadã para largos segmentos da população, principalmente os grupos sociais historicamente minorizados”, afirma Leonidio.

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