Profissionais da Fiocruz deram sua opinião sobre a experimentação animal. Confira os depoimentos:
=> “A experimentação animal ainda se faz necessária e muito se avançou neste campo, comprovadamente pela existência da lei Arouca, Ceuas e Concea. A comunidade científica se dedica para que novos avanços sejam atingidos, através de estudos para criação e validação de métodos alternativos ao uso de animais e pelo emprego ético, refinado e reduzido destes.” Carla Campos, doutora em Cirurgia Veterinária e diretora do Centro de Criação de Animais de Laboratório da (Cecal/Fiocruz)
=> “A utilização de animais é, sem dúvida, um assunto que deve ser tratado com a maior seriedade, ética e rigoroso controle, através de Comissões de Ética e Uso de animais e também de Bem-Estar. Sempre que novas técnicas permitem sua suspensão, estas devem ser adotadas, mas nosso desenvolvimento tecnológico ainda não nos permite abandonar de todo a prática da experimentação.” Belmira Ferreira dos Santos, médica veterinária e tecnologista em Saúde Pública da Fiocruz
=> “Como cidadã, tenho a plena convicção de que a experimentação animal é considerada ainda uma nobre ferramenta para o desenvolvimento de inúmeras pesquisas que envolvem, principalmente, ensaios pré-clínicos de medicamentos e vacinas destinadas aos seres humanos. Não podemos esquecer que infindáveis descobertas científicas já foram feitas através do uso de animais de laboratório.” Márcia Andrade, PhD em Ciências e coordenadora de Pesquisa e Experimentação Animal na Fiocruz
=> “Nenhuma experimentação animal pode ser conduzida sem aprovação da Comissão de Ética. Certos tratamentos e vacinas necessitam simulação de processos biológicos em um organismo vivo. Substâncias com efeitos não conhecidos podem ocasionar, por exemplo, malformações congênitas, lesões, intoxicações, tumores ou até a morte. Contudo, investimentos em métodos alternativos e a fiscalização nas condições dos experimentos animais são necessários.” Doutora em Genética