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31/03/2017

Febre Amarela: 64 milhões de doses da vacina em 2017

Ricardo Valverde (CCS/Fiocruz) - Atualizado em 17/1/2018


O Instituto Tecnológico em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), órgão vinculado ao Ministério da Saúde, é o maior produtor mundial da vacina contra a febre amarela. Bio-Manguinhos/Fiocruz é também o principal fornecedor de vacinas do Ministério da Saúde e sua produção é feita a partir da previsão anual do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Em situações de rotina, a produção mensal da vacina de febre amarela em Bio-Manguinhos é de 4 milhões de doses. Em função do aumento da demanda e da priorização por este insumo, em 2017, a produção chegou ao recorde de 64 milhões. Para 2018, o PNI solicitou para a Fiocruz 48,3 milhões de doses da vacina contra a febre amarela. 

As vacinas produzidas em Bio-Manguinhos são transportadas em caminhões frigoríficos para o Centro Nacional de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Cenadi), permanecendo em câmaras frias até a aprovação dos lotes de vacinas e diluentes pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz). Uma vez liberados os lotes, o Cenadi os envia em caixas térmicas para as coordenações estaduais de Saúde, que por sua vez encaminham para as centrais regionais, onde as vacinas ficam armazenadas. Então os representantes dos postos de vacinação retiram a quantidade necessária para um determinado período na região em que atuam.

A vacinação de rotina para febre amarela é ofertada em 20 estados (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Bahia, Maranhão, Piauí, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina) com recomendação para imunização. Vale destacar que, ainda em situações de rotina, na Bahia, Piauí, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina a vacinação não ocorre em todos os municípios. Acompanhe mais informações sobre novos casos da doença e orientações atualizadas sobre áreas de recomendação para vacinação no site do MS

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