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24/09/2015

Fiocruz Bahia envia carta ao governador em defesa do financiamento à ciência no estado

Fiocruz Bahia


O diretor da Fiocruz Bahia, Manoel Barral Netto, enviou (21/9) carta ao governador Rui Costa dos Santos, bem como para o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo, chamando a atenção para a imprescindível manutenção do financiamento estadual para o desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) na Bahia. Com base no documento, intitulado Carta de Ilhéus, assinado no dia 27 de agosto pela comunidade científica, a Fiocruz Bahia expressa preocupações em concordância com os termos dos tópicos citados na manifestação, que destaca a importância da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb) para as atividades de ensino, pesquisa e extensão.

O conteúdo da carta versa sobre a necessidade de o Governo continuar destinando 1% da sua receita tributária líquida e 3% dos dividendos que vier receber por sua participação no capital do Banco de Desenvolvimento do Estado à Fapesb, além de elaborar um cronograma de desembolso exequível ainda para o exercício de 2015 e para 2016. De acordo com Manoel Barral Netto, estas ações se fazem necessárias a fim de evitar as desastrosas consequências que podem advir da desmobilização das ações de pesquisa em CT&I.

Para o diretor da Fiocruz Bahia, os recursos investidos pela instituição de fomento têm sido fundamentais para a correção do déficit histórico na Bahia com relação à formação pós-graduada e às atividades de CT&I. Ele ressalta que a deficiência de pessoal altamente qualificado e a reduzida atividade local neste campo são reconhecidamente limitantes graves da competitividade da economia da Bahia. "Agregamos, ainda, que os recursos investidos pelo Estado são cruciais para a obtenção de recursos federais ainda maiores, num sistema virtuoso de apoio às regiões que investem na área e pelo aumento da competitividade dos grupos locais", apontou. "Em época de crise e de limitação de recursos, é ainda mais importante identificar os elementos que permitirão a recuperação econômica e reduzirão as possibilidades de crises futuras", concluiu.

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