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22/02/2016

Fiocruz Paraná e prefeitura de Curitiba unem-se contra o Aedes

Renata Fontoura (Fiocruz Paraná)


Firmada na última quinta-feira (18/2), uma importante parceria contribuirá significativamente para o enfrentamento das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti – dengue, vírus zika e febre chikungunya – em Curitiba e região. Representantes do Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná) e do Exército Brasileiro estiveram reunidos com o prefeito da cidade, Gustavo Fruet, e com o secretário municipal de saúde, César Titton, para desenhar uma cooperação que possibilitará a aplicação do conhecimento cientifico gerado na Fiocruz Paraná na implantação de ações de informação e prevenção, visando a melhoria da saúde pública da população.

 

O encontro contou com a presença do diretor da Fiocruz Paraná, Samuel Goldenberg; da chefe do Laboratório de Virologia Molecular e vice-diretora de Pesquisa e Serviços de Referência, Cláudia Nunes Duarte do Santos; e do vice-diretor de Gestão e Desenvolvimento Institucional, Carlos Eduardo da Rocha. “A ideia é unir esforços e garantir ações eficazes nesse enfrentamento. O Laboratório de Virologia Molecular da Fiocruz Paraná é um dos cinco laboratórios sentinelas do Ministério da Saúde para vírus zika e alcançamos um protagonismo nos estudos relacionados ao tema. Tenho certeza que a Fiocruz Paraná tem muito a colaborar”, ressaltou Samuel Goldenberg.

“Vamos utilizar essa estrutura que a Fiocruz possui, uma das melhores estruturas hoje no Brasil e no mundo, para passar os dados do material que coletado em Curitiba para avaliar desde as larvas dos mosquitos, os exames de pacientes e poder e ajudar a avançar em relação ao conhecimento das causas e das ações possíveis de prevenção. Além disso, este o acordo de cooperação com a Fiocruz vai possibilitar levar informações para a sociedade e capacitar os profissionais da área da saúde”, resumiu o prefeito Gustavo Fruet.

A Fiocruz Paraná receberá o material coletado pelo exército no trabalho de campo para aprofundar as pesquisas. “Hoje buscamos amostras na região Nordeste do país, o que tem um custo elevado, além do tempo que requer. Com a força tarefa que vamos realizar, em parceria com a prefeitura e o Exército, teremos o produto de análise em um curto período e conseguiremos dar uma resposta mais rápida para a população”, explicou Claudia Nunes Duarte dos Santos.

A parceria da prefeitura de Curitiba com a Fiocruz também prevê que a estrutura da Secretaria Municipal da Saúde e da Fundação Estatal de Atenção Especializada em Saúde de Curitiba (Feaes) – unidades de saúde, pronto atendimento, Hospital do Idoso Zilda Arns, Maternidade Bairro Novo e centros de atenção psicossocial (Caps) – seja utilizada como fonte de pesquisa.

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