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11/07/2017

Fundação promove seminários sobre biodiversidade e saúde

Kath Lousada (Fiocruz Mata Atlântica)


Pelo segundo ano consecutivo, a Estação Biológica Fiocruz Mata Atlântica promove, ao longo do segundo semestre de 2017, um ciclo de seminários sobre biodiversidade e saúde. A programação, aberta ao público e com abordagem técnico-científica, busca difundir o conhecimento sobre a complexidade socioambiental junto à comunidade científica, docentes e estudantes, além de tornar conhecida a Estação Biológica.

O primeiro encontro acontece dia 12 de julho, quarta-feira, às 10h, no auditório do Campus Fiocruz Mata Atlântica. A palestra será proferida por Wagner Alexandre Costa, do Laboratório de Referência em Vigilância Entomológica, Taxonomia e Ecologia de Vetores de Leishmanioses do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Os demais seminários ocorrerão mensalmente, sempre na segunda quarta-feira do mês. A programação de setembro já está confirmada e contará com participação dos pesquisadores Merlin Tuttle (Merlin Tuttle’s Bat Conservation, EUA) e David Hayman (Institute of Vet, Animal and Biomedical Sciences, Nova Zelândia).

Estação Biológica Fiocruz Mata Atlântica

Além das pesquisas em biodiversidade e saúde, a realidade territorial da Estação Biológica Fiocruz Mata Atlântica (EFMA), na interseção entre a floresta, as áreas ambientalmente restauradas e a cidade, revela um potencial de pesquisas e intervenções interdisciplinares no que diz respeito à saúde ambiental, planejamento urbano, determinantes sociais da saúde e políticas públicas com abordagem territorial e integrada.

Por definição, estações biológicas são laboratórios naturais para cientistas, estudantes e o público interessados em meio ambiente. Elas possuem grande importância para pesquisa, monitoramento ambiental e educação e se destacam pelo papel estratégico na compreensão de questões biológicas associadas a mudanças climáticas, perda de biodiversidade, espécies invasoras e exóticas e declínio de polinizadores, dentre outras.

No Brasil, a maior parte das estações está ligada a instituições vinculadas ao Ministério da Educação, Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação e Ministério do Meio Ambiente com ações focadas em pesquisas sobre biodiversidade. Considerando as estações biológicas reconhecidas pela Organization of Biological Field Stations, a EFMA se destaca por ser a terceira do planeta localizada em região de elevada influência humana e a primeira voltada para entender relações em biodiversidade e saúde. Ela é também a primeira estação biológica do Município do Rio de Janeiro e a primeira do Ministério da Saúde — o que fortalece a visão holística já centenária da Fiocruz sobre a saúde pública.

A Estação é gerida pelo Programa de Desenvolvimento do Campus Fiocruz Mata Atlântica, com assessoria do seu Comitê Gestor Técnico-Científico de Educação e Pesquisa (Portaria Fiocruz 462/2010-PR). Esse Comitê assessora o Programa e conta com representação da Vice-Presidência de Ensino, Informação e Comunicação (VPEIC), da Vice-Presidência de Pesquisa e Laboratórios de Referência (VPPLR) e de diferentes unidades Fiocruz com interesses afins aos temas e às atividades desenvolvidas localmente.

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