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02/05/2024

Fiocruz Rondônia tem primeira defesa de mestrado na Pós-Graduação em Biologia Experimental

José Gadelha (Fiocruz Rondônia)


O Programa de Pós-Graduação em Biologia Experimental (PGBIOEXP) da Fiocruz Rondônia anuncia a primeira defesa de mestrado de alunos matriculados no formato associativo. Esse formato passou a vigorar em julho de 2021, consolidando anos de tratativas para a formalização da atuação conjunta entre a Fundação Universidade Federal de Rondônia (Unir) e a Fiocruz. Atualmente, os benefícios do formato associativo podem ser vistos nos diferentes projetos de pesquisa aprovados pelo PGBIOEXP em editais Capes, CNPq e da Fundação de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e à Pesquisa (Fapero) envolvendo parcerias com outras pós-graduações da Unir e da Fiocruz que, junto ao apoio da Coordenação-Geral de Educação (CGE/Fiocruz), compõem atualmente cerca de 46% das 52 bolsas de mestrado e doutorado vigentes no Programa.

Além disso, os alunos do PGBIOEXP passaram a ter acesso aos editais internos da Fiocruz, maior facilidade nos processos de mobilidade acadêmica entre as unidades regionais no intercâmbio de disciplinas eletivas e mais visibilidade na comunidade científica regional e nacional. No entanto, o formato associativo tem desafios. A portaria nº 214, de 27 de outubro de 2017, que padronizava esse formato já trazia uma menção à sua complexidade. O Programa passou a ter que gerenciar a vida acadêmica de seus alunos em dois sistemas diferentes: o Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA), que já vinha sendo utilizado na Unir, e o Sistema Integrado de Ensino da Fiocruz (Sief), que é uma plataforma desenvolvida para gerenciar as atividades acadêmicas e administrativas dos programas de pós-graduação da Fundação Oswaldo Cruz. Esses são também desafios para os discentes, o que acaba os aproximando do Programa.

A aluna Jéssica Evangelista Araújo desenvolveu a pesquisa Avaliação de compostos de bloqueio de infecção de Anopheles darlingi por Plasmodium vivax na Plataforma de Bioensaios de Malária e Leishmaniose (PBML), sob orientação de Carolina Bioni Garcia Teles e coorientação de Maísa da Silva da Silva Araújo. A defesa ocorreu de forma remota, em 30 de abril.

“Sem dúvida, uma conquista histórica para Rondônia, que reflete o compromisso com as atividades de pesquisa e ensino que são conduzidas por nossos pesquisadores, docentes e discentes; revela o nosso compromisso institucional com a valorização da pesquisa e, sobretudo, o reconhecimento dos laços entre diferentes instituições para o desenvolvimento do estado”, declara o coordenador da Fiocruz Rondônia, Jansen Medeiros.

Para o atual pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa da Unir, prof. Juliano Cedaro, essa primeira defesa de uma mestranda do Programa, dentro do formato associativo, é o marco dos vários frutos colhidos a partir de uma parceria histórica entre a Unir e a Fiocruz. “A cooperação e a integração de força de trabalho entre instituições é o melhor caminho para entendermos os problemas da sociedade e para apresentarmos soluções efetivas para o seu desenvolvimento”, afirma Cedaro.

O coordenador-geral do Programa, Gabriel Eduardo Melim Ferreira, diz que, apesar de a primeira titulação de alunos matriculados na Fiocruz Rondônia estar ocorrendo agora, o PGBIOEXP acumula mais de 300 titulados entre mestrado e doutorado nos seus 23 anos de funcionamento. O reconhecimento pela Capes ocorreu em 2001.

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