06/09/2018
Renata Fontoura (Fiocruz Paraná)
A nona edição da Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (OBSMA) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) encerrou o período de inscrições, no dia 17 de agosto, em clima de comemoração. A iniciativa recebeu 1.228 trabalhos que representam todos os estados brasileiros e que contaram com o envolvimento de mais de 4.270 professores e 67.179 estudantes do ensino fundamental e médio. O resultado reforça a atuação da equipe do projeto, que percorreu o país oferecendo Oficinas Pedagógicas – com foco nas modalidades Produção Textual, Audiovisual e Projeto Científico –, à professores da Amazônia, do Rio de Janeiro, de Pernambuco, da Bahia, do Ceará, do Distrito Federal, de Minas Gerais, do Mato Grosso do Sul, da Paraíba e de Santa Catarina.
“Estamos muito felizes com os números, já que eles refletem nossa dedicação para alcançar o objetivo de estimular o desenvolvimento de atividades interdisciplinares nas escolas públicas e privadas de todo o país, reconhecer o trabalho desenvolvido por professores e alunos e fortalecer a cooperação com a divulgação de ações governamentais criadas em prol da educação, da saúde e do meio ambiente”, dispara a coordenadora nacional da OBSMA, Cristina Araripe.
Essa edição busca reafirmar a importância dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), preconizados pelas Nações Unidas estimulando que os trabalhos abordem de forma crítica e criativa temas da Agenda 2030. Todas as modalidades oferecidas receberam trabalhos, sendo que Produção de Texto registrou 460 inscritos; Projeto de Ciências registrou 433 inscritos; e Produção Audiovisual registrou 335 inscritos. Os dez municípios com maior participação foram Maranguape (CE), Rio de Janeiro (RJ), Manaus (AM), Brasília (DF), Fortaleza (CE), Sobral (CE), Goiânia (GO), Barreiras (BA), Jataí (GO) e Cascavel (CE).
Nesta etapa, as comissões avaliadoras das seis coordenações regionais da OBSMA iniciam o trabalho para definir os seis melhores trabalhos de cada região. Os 36 selecionados serão premiados com uma viagem ao Rio de Janeiro, no mês de novembro, para que alunos e professores vencedores participem de atividades científicas e culturais na cidade. Além da premiação nacional, haverá o Prêmio Ano Oswaldo Cruz para trabalhos que se destacarem utilizando recursos educacionais produzidos pela Fiocruz.