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17/03/2017

Pesquisadora integra comitê do Banco Mundial para tuberculose

Filipe Leonel (Ensp/Fiocruz)


O Banco Mundial nomeou a pesquisadora Margareth Dalcolmo, do Centro de Referência Professor Hélio Fraga, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Crphf/Ensp), integrante do Comitê Regional de Apoio a Projetos nas Áreas de Doenças Respiratórias Ocupacionais e Tuberculose para a África Subsaariana. O grupo, que reúne membros de diferentes países, dá suporte técnico e científico para melhoria da cobertura e qualidade dos serviços de controle da tuberculose e de doença pulmonar ocupacional nos países africanos, além de prover as condições adequadas para submissão de projetos financiados pelo Banco Mundial. A pneumologista da Fiocruz é a primeira brasileira indicada a compor o comitê.

O convite surgiu do interesse manifestado pelos governos de Moçambique, Malawi, Zâmbia e Lesoto, participantes do projeto, em nomear um especialista global em controle de tuberculose. O objetivo, com base na expertise do brasileira, é fortalecer a aprendizagem sul-sul sobre o controle da doença e dar apoio a outras áreas técnicas.

“É um convite bastante interessante. Desenvolvo um trabalho técnico, na área da pesquisa clínica, e é a primeira vez que convocam um brasileiro para esse grupo seleto de pesquisadores. Trata-se de uma participação de natureza técnica. Analisaremos esses projetos propondo modificações a ponto de torna-los aceitáveis para financiamento. O Comitê também irá assessorar tecnicamente os grupos locais de pesquisa e as autoridades sanitárias na implementação das ações relacionadas a esses projetos” detalhou a pesquisadora.

O grupo terá duas reuniões por ano e estará em contato com os ministros da saúde dos países participantes. Em 2016, o Conselho de Administração do Banco Mundial aprovou US$ 122 milhões em assistência financeira para combater a tuberculose em alguns dos países mais afetados pela doença. O investimento será por meio de três componentes que se reforçam mutuamente: prevenção inovadora, detecção e tratamento da TB; fortalecimento de capacidades de vigilância na região, diagnóstico e gestão da doença; e apoio à aprendizagem regional e inovação e gestão de projetos.

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