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14/05/2020

Presidência da Fiocruz lamenta a morte da médica sanitarista Gilberta Bensabath


A Presidência da Fiocruz lamenta profundamente a morte da médica sanitarista Gilberta Bensabath. Vítima de Covid-19, a pesquisadora faleceu aos 95 anos, nesta quarta-feira (13/5). Aposentada há quase 30 anos, Gilberta ainda se dedicava ao trabalho no Instituto Evandro Chagas (IEC), em Belém no Pará, e deixou um legado importante na pesquisa brasileira sobre viroses regionais e em doenças tropicais e Saúde Pública na Amazônia. 

Bensabath nasceu em Alto Juruá, no Acre, e formou-se em medicina pela Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará em 1949. Começou a trabalhar no IEC em 1960 e foi diretora do Instituto de 1975 a 1979. Após, continuou na instituição com seus estudos nas áreas de Hepatologia Viral e Epidemiologia, sendo pioneira nas pesquisas sobre a hepatite de Lábrea na Amazônia. Em 2013, recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade do Estado do Pará. Também foi homenageada pelo Conselho Regional de Medicina do Estado do Pará como patrona da Semana do Médico no ano de 2015. 

Para homenagear a pesquisadora, o campus de Ananindeua do IEC, no Pará, irá receber o nome Gilberta Bensabath. É possível ter acesso online a todo o acervo da pesquisadora na instituição aqui.

Confira edição especial do Informe IEC sobre a médica Gilberta Bensabath. 

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