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05/10/2022

Presidência lamenta morte de Edmilson Duarte, primeiro diretor da Fiocruz Brasília

Agência Fiocruz de Notícias (AFN)


A Presidência da Fiocruz lamenta profundamente o falecimento do sanitarista Edmilson Francisco dos Reis Duarte, que foi o primeiro diretor da Fiocruz Brasília, cargo que ocupou em duas ocasiões. Ele morreu na terça-feira (4/10), aos 86 anos.

Edmilson Duarte exerceu papel central para a criação do escritório da Fiocruz em Brasília, em 1976, a partir de uma intensa articulação com o então vice-presidente da Fiocruz, Vinícius Fonseca. Nesse período, o escritório teve importante atuação de assessoria à Presidência da Fundação e junto aos ministérios da Saúde e do Planejamento, no sentido de consolidar as unidades regionais como patrimônios da Fiocruz.

Em 1986, ele integrou a Comissão Organizadora da 8ª Conferência Nacional de Saúde, que reuniu mais de 4 mil pessoas em defesa da saúde como direito, da reformulação do sistema nacional e do financiamento do setor – marco histórico que daria origem ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Duarte reassumiu a chefia da Fiocruz Brasília entre 1992 e 1995, sendo sucedido pela atual assessora da Direção, Celina Roitman, que lembra com admiração e carinho do antigo colega. Celina destaca o empenho de Duarte na luta pela efetivação da carreira dos servidores da Fiocruz. Para ela, uma marca da gestão dele permanece até hoje: “o compromisso de bem servir à Fiocruz, em nome da Presidência”.

Presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima ressaltou o empenho de Duarte para a estruturação e consolidação da Gereb, inicialmente Escritório da Fiocruz em Brasília, e o legado de dedicação que ele deixou, que se tornou um exemplo seguido por todos os dirigentes posteriores. “Duarte foi um pioneiro que abriu caminhos e contribuiu de maneira decisiva para que a Fiocruz Brasília crescesse e se tornasse um polo de inteligência, projetos e ações em saúde pública na capital federal, ampliando a presença nacional de nossa instituição”.

Para a atual diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio, é necessário reconhecer as contribuições e valorizar a memória de um colega devotado à construção institucional e à consolidação do SUS. “Edmilson Duarte deixa um importante legado para a história da saúde e da Fiocruz, notadamente em Brasília”, sublinha.

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