22/02/2017
A edição de fevereiro de 2017 (vol.22 n.2) da Revista Ciência & Saúde Coletiva, disponível on-line, é dedicada à articulação entre Nutrição e Saúde. No entanto, no editorial da publicação, os editores Maria Cecília de Souza Minayo e Romeu Gomes fazem um breve balanço sobre a Ciência & Saúde Coletiva no ano de 2016. Editando 12 números anuais desde 2011, a revista chegou ao final do último ano com o volume 21 literalmente em dia, publicando 30 artigos em cada edição e sendo indexada em 22 bases de dados internacionais e regionais, dentre as quais: SciELO, ISI/Thompson, MedLine/PubMed, Scopus e Google Metrics. Recebeu cerca de 3.500 originais no referido ano, dos quais, 80% foram rejeitados, evidenciando, assim, o rigor das avaliações. Fez, ainda, um grande progresso na divulgação dos artigos também em inglês na edição on-line, tendo passado de 39 textos traduzidos em 2014 para 270 em 2016, o que corresponde a 75% do total.
Com foco temático que ecoa os princípios filosóficos e políticos da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), a Ciência & Saúde Coletiva vem subsidiando o debate acerca da implementação do SUS e da promoção da saúde no país. Na biblioteca SciELO/Saúde Pública, em novembro de 2016, estava no primeiro lugar na divulgação de artigos sobre Sistema Único de Saúde (SUS) (51% do total), e em segundo na divulgação de artigos sobre Planejamento e Saúde (33%) e Política e Saúde (30%). A revista também ocupa o primeiro lugar em relação a todos os periódicos brasileiros no Google Metrics; e o segundo lugar no que se refere ao fator de impacto medido pelo JCR entre as 10 principais revistas nacionais da área.
Entre os vários artigos dessa edição, destaca-se Validade relativa de questionário de frequência alimentar com suporte de imagens, produzido pelos autores Alessandra Page Brito, Celso Pereira Guimarães e Rosângela Alves Pereira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro; e Marina Campos Araujo, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz). O objetivo do estudo foi avaliar a validade relativa de questionário de frequência alimentar (QFA), desenvolvido para adolescentes. O estudo envolveu amostra de 106 adolescentes (57% meninas) de 11 a 18 anos. O QFA foi aplicado em entrevistas pessoais com o suporte de fotografias dos 93 itens alimentares. As médias da ingestão de energia e nutrientes de três recordatórios de 24 horas (R24h) foram consideradas como referência e comparadas com aquelas estimadas pelo QFA com o uso do coeficiente de correlação de Spearman.
Confira a edição de fevereiro de 2017 (vol.22 n.2) da Revista Ciência & Saúde Coletiva.