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19/05/2023

Tese da COC/Fiocruz recebe 2º Prêmio CNJ Memória do Poder Judiciário

COC/Fiocruz


Desenvolvida por Anne Thereza de Almeida Proença, com a orientação da professora e pesquisadora Gisele Sanglard, a tese Mande chamar o doutor! A presença dos médicos no Vale do Paraíba Fluminense (1840-1880) foi a vencedora do 2º Prêmio CNJ Memória do Poder Judiciário, na categoria Trabalho acadêmico e científico. A tese foi defendida em 2022 no Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde (PPGHCS) da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz).

O Prêmio CNJ Memória do Poder Judiciário contempla ação, atividade, experiência, projeto, programa, produção científica ou trabalho acadêmico que contribua para a preservação, valorização e difusão dos bens culturais materiais e imateriais do Poder Judiciário, integrantes do patrimônio cultural brasileiro, e para a promoção dos direitos humanos. A categoria Trabalho acadêmico e científico é aberta a participação do público externo, com produções sobre a história e os bens culturais do Poder Judiciário, como artigos científicos, trabalhos de conclusão de curso de graduação e especialização, dissertações de mestrado, teses de doutorado e livre-docência e outras publicações científicas.

A premiação foi concedida durante a realização do 3º Encontro Nacional de Memória do Poder Judiciário (3º Enam), em 12 de maio. Em vídeo exibido durante o evento, Anne Proença agradeceu o apoio e parceria de sua orientadora, Gisele Sanglard, e a colaboração da equipe do Museu da Justiça do Rio de Janeiro, onde realizou grande parte de sua pesquisa de doutorado. 

"Neste trabalho, eu acompanhei a presença e atuação dos médicos no interior da província do Rio de Janeiro entre as décadas de 1840 e 1880, para destacar o papel desse grupo profissional como revelador das dinâmicas sociais e na construção e expansão do campo da saúde na importante área denominada Vale do Paraíba Fluminense, responsável pela grande produção para exportação de café à época. Para conhecer mais sobre esses homens, recorri aos inventários, testamentos e outros tipos de processo, sob guarda do Museu da Justiça do Rio de Janeiro. Esta documentação foi, sem dúvida, a base de toda a minha pesquisa e que lhe conferiu ineditismo”, afirmou a pesquisadora.

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