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30/04/2014

Vacina contra HPV: especialistas esclarecem dúvidas e pontos polêmicos

Clarisse Castro / Portal Fiocruz


O governo federal incluiu no Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Sistema Único de Saúde (SUS) a vacina contra o HPV, sigla em inglês para papilomavírus humano. A vacina vai atuar em 70% dos casos de câncer do colo do útero causados por algum dos vírus presentes no HPV, especialmente os tipos 16 e 18. No começo de abril, um mês após o início da vacinação, mais de três milhões de meninas na faixa etária de 11 a 13 anos, público-alvo da ação em 2014, já haviam sido imunizadas. Pelo esquema vacinal adotado no país, serão ministradas três doses. A segunda é aplicada seis meses depois da inicial, e a terceira, cinco anos após a primeira dose.

Esta definição de público, que inclui apenas adolescentes do sexo feminino no Brasil, é uma das razões de dúvidas sobre a imunização contra HPV - mas há outras. A opção pela oferta da vacina quadrivalente (que protege contra quatro subtipos de HPV – 6, 11, 16 e 18) no PNI tem gerado debates tanto do ponto de vista terapêutico quanto do político, que se acentuam pelo fato de ser um processo inédito no Brasil. “Não é uma vacina típica para o PNI, porque não funciona como as demais vacinas disponíveis pelo SUS”, explica a professora do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Gulnar Azevedo, uma das pesquisadoras da equipe que elaborou em 2012 o projeto Avaliação tecnológica de vacinas para a prevenção de infecção por papilomavírus humano (HPV): estudo de custo-efetividade da incorporação de vacina contra HPV no Programa Nacional de Imunizações/PNI do Brasil.

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