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08/11/2018

Fiocruz promove 4º Fórum de Laboratórios de Referência

Matheus Cruz (Agência Fiocruz de Notícias)


A Fiocruz promoveu, na última quarta-feira (8/11), o 4º Fórum de Laboratórios de Referência. O evento teve como objetivo discutir os principais desafios enfrentados pelos laboratórios, as experiências do exterior a serem aplicadas no Brasil, execução orçamentária e as perspectivas para os laboratórios no próximo ano. Na mesa de abertura, estiveram presentes o secretário nacional de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS), Osnei Okumoto, o coordenador de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fiocruz, Rivaldo Venâncio da Cunha, e a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima.

Evento teve como objetivo discutir os principais desafios enfrentados pelos laboratórios, as experiências do exterior a serem aplicadas no Brasil, execução orçamentária e as perspectivas para 2019 (foto: Pedro Gonçalves)

 

Rivaldo iniciou o encontro com elogios e agradecimentos para toda a equipe de gestão dos Laboratórios de Referência. “A gente aproveita para dizer que o saldo é positivo, e muito do que nós temos conseguido é fruto de toda a equipe que temos hoje na Coordenação de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fiocruz e na parceria com a Secretaria de Vigilância em Saúde”, disse.

O coordenador também apresentou a prestação de contas sobre os investimentos injetados nos laboratórios de referência que fazem parte da Fiocruz. De acordo com o Rivaldo, em 2018, até o dado momento, foram R$16 milhões de reais de execução orçamentária -  um aumento de 72% se comparado com todo o ano de 2017. Rivaldo também destaca que mesmo no atual cenário do país, o orçamento planejado para 2019 é de mais de R$41,5 milhões.

Nísia destacou o período de indefinições no cenário brasileiro atual atravessado nos últimos dois anos e avalia o papel da Fiocruz nessa conjuntura. “Temos tentado avançar em muitos aspectos. Não só preservar programas institucionais, mas também ir além disso, identificar problemas e tentar resolvê-los é necessariamente um esforço coletivo da Fiocruz com o Ministério da Saúde”, afirma. A presidente da Fiocruz também ressaltou a importância de reiterar o papel da Fiocruz “como instituição de Estado que traz soluções necessárias para as questões de saúde da população brasileira”, disse. Para Nísia, o campo da vigilância é essencial, e hoje está no cerne de várias discussões internacionais.

Em sua fala, Osnei Okumoto relatou os principais problemas da Secretaria de Vigilância em Saúde e as dificuldades municipais em gestão. “Quando a gente começa a observar porque certos recursos nas secretarias municipais de Saúde não são executados, na sua maioria, muitos desses gestores não estão preparados para poder utilizar os recursos.  E nós estamos buscando outras vias de melhor formação destes gestores para que eles realmente possam, mesmo que diretamente não ligados às atividades que estamos procurando, exercer essa gestão com muito mais eficiência”, disse. 

Osnei citou como exemplo os Estados Unidos e afirmou estar tentando, junto de sua equipe, trazer modelos e experiências do exterior para melhorar o que se tem atualmente no país. Ele também enfatizou sua vontade de dar continuidade a parceria com a Fiocruz e manter os recursos dos laboratórios de referência da instituição.

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