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23/11/2016

Pesquisadores da América Latina discutem novas formas de monitorar bactérias de transmissão alimentar

Maíra Menezes (IOC/Fiocruz)


Em um mundo globalizado, no qual o movimento de importação e exportação de alimentos faz parte do dia-dia, o controle dos surtos de infecção de origem alimentar depende da integração entre laboratórios dos diferentes países. Com o objetivo de aprimorar a atuação conjunta para monitoramento e controle destas doenças, pesquisadores da América Latina e do Caribe se reuniram de 15 a 17 de novembro, no Rio de Janeiro, para a 13ª reunião da Rede Regional de Subtipificação Molecular para Vigilância de Doenças Transmitidas por Alimentos – conhecida como Pulse Net América Latina e Caribe. Sediado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o encontro foi organizado em cooperação com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), o Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa) e o Instituto Nacional de Enfermidades Infecciosas (Inei), da Argentina. Foi a primeira vez que a reunião anual da Pulse Net América Latina e Caribe foi realizada no Brasil.

Organizadora do evento, a pesquisadora Dália dos Prazeres Rodrigues, chefe do Laboratório de Enterobactérias, que atua como referência nacional em enteroinfecções bacterianas junto ao Ministério da Saúde, ressaltou a participação de representantes de todos os países das Américas do Sul e Central na reunião. “Ao detectar uma bactéria causadora de infecção alimentar, precisamos caracterizar a linhagem genética e consultar o banco de dados internacional para identificar a sua origem, o que permite orientar as ações de controle. A padronização de metodologias de análise e a cooperação entre laboratórios são fundamentais nesse processo”, afirmou a bacteriologista.

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