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26/11/2020

Retrospectiva 2020: Junho

Agencia Fiocruz de Noticias (AFN)


O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Famanguinhos/Fiocruz) concluiu, no início de junho, a fabricação dos lotes-piloto de Atazanavir, antirretroviral utilizado no tratamento de milhares de pessoas que vivem com HIV/Aids. A produção pública foi viabilizada por um acordo de transferência de tecnologia do laboratório americano Bristol Myers Squibb para a unidade da Fiocruz, por meio de uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP).

O antirretroviral é usado por milhares de pessoas que vivem com HIV/Aids no país (foto: Farmanguinhos/Fiocruz)
 

No mesmo mês, Farmanguinhos/Fiocruz teve mais um produto incluído na lista de medicamentos de referência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Trata-se da Isoniazida 100 mg, utilizada no tratamento contra a tuberculose. Com a decisão, qualquer laboratório que tenha interesse em produzir este tuberculostático no Brasil terá de seguir os parâmetros estabelecidos pela unidade da Fiocruz.

A Academia Nacional de Medicina promoveu um simpósio em homenagem aos 120 anos da Fiocruz. O evento contou com a participação de diversos representantes da Fundação. A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, apresentou a Fiocruz: presente, passado e futuro, na qual abordou a situação atual e os futuros desafios e perspectivas.

A Fiocruz se tornou coordenadora de projeto da Unitaid em doença de Chagas. O Consórcio Chagas da Fundação foi selecionado na primeira fase do edital da Unitaid que visa a eliminação da transmissão congênita da doença de Chagas em países endêmicos da América Latina. A iniciativa visa ampliar a conscientização sobre a doença e atender a demanda de novas ferramentas para diagnósticos e estratégias terapêuticas, tendo como foco a redução da transmissão materno-infantil, considerada uma das principais vias de infecção da doença em todo o mundo. Coordenado pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), o projeto Consórcio Chagas - Rumo à eliminação da transmissão congênita da doença de Chagas conta com a parceria de outras unidades da Fundação, universidades brasileiras (UFC, UFF, UFRJ, UFBA, UFMG), além do Ministérios da Saúde e de organizações não governamentais. Com atividades previstas na Bolívia, no Brasil, na Colômbia e no Paraguai, o consórcio atuará durante quatro anos concentrando suas ações em dois eixos: o primeiro prevê a realização de uma pesquisa de implementação em municípios-alvo dos quatro países participantes, projetada para melhorar o acesso e a demanda por serviços existentes voltados para a doença de Chagas; e o segundo busca desenvolver ferramentas de diagnóstico e tratamentos inovadores para combater a doença.

Na Fiocruz Bahia, um estudo identificou a circulação de nova linhagem da zika no Brasil, a partir de uma ferramenta de monitoramento genético desenvolvida por pesquisadores vinculados ao Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs). O achado foi publicado no periódico International Journal of Infectious Diseases e serve como alerta para a vigilância da doença.

 

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27/11/2020.

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