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01/04/2004

Lobato Paraense

O incansável Lobato

Ricardo Valverde


O moluscário do Departamento de Malacologia do IOC conta atualmente com 100 aquários grandes e 200 pequenos, que contêm cerca de 20 mil caramujos. Eles não são mais coletados por Lobato, que encerrou essas atividades há cinco anos, ocasião em que levou um tombo e fez Lygia implorar para que não mais viajasse sozinho a trabalho. E são muitos os convites para viajar, porque Lobato é membro de diversas instituições científicas nacionais e estrangeiras e tem 170 trabalhos publicados. Doutor notório saber em ciências pela Fiocruz, ganhou dezenas de prêmios e condecorações, entre elas a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, em 1995. Lobato também continua a publicar regularmente artigos, principalmente na revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz. No momento, escreve um sobre as espécies de moluscos que coletou na Argentina.

Foto: Peter Ilicciev.
 

Patrono do departamento, Lobato hoje é conhecido pela pequena equipe, não mais que dez profissionais, pelo apelido carinhoso com que foi brindado por Lygia, tão apaixonada quanto há 50 anos: "Lolô". Para o incansável Lolô, de 89 anos, ainda há muito trabalho pela frente e bastante a descobrir nas áreas da malacologia, da protozoologia e da helmintologia.

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